De qualquer forma, os resultados do nosso estudo vão ao encontro,

De qualquer forma, os resultados do nosso estudo vão ao encontro,

ainda que em parte, às observações que Bóer registou em diabéticos e não diabéticos ao referir que a hiperglicemia diminuía o peristaltismo Epigenetic inhibitor esofágico. O facto de se observar que os diabéticos com a glicemia matinal em jejum aumentada têm uma frequência significativamente mais elevada de ondas não transmitidas, justifica assim a relevância clínica deste estudo. Este facto lança luz à necessidade de um controlo da glicemia mais adequado que permita manter os seus níveis abaixo de 7 mmol/l. Em conclusão, no grupo de pacientes diabéticos tipo 2 estudados, a percentagem de ondas não transmitidas foi significativamente mais elevada entre pacientes com glicemia em jejum > Selleckchem Ganetespib 7 mmol/l. As outras características das ondas esofágicas não revelaram qualquer diferença significativa

entre os 2 grupos de pacientes diabéticos. Os autores declaram não haver conflito de interesses. “
“A doença hepática autoimune (DHAI) é responsável por 2 a 5% dos casos de hepatopatia crónica na criança1 and 2. Resulta de intolerância imunológica contra as células hepáticas, com evolução para inflamação crónica e destruição progressiva3. Este processo pode envolver predominantemente os hepatócitos ou o epitélio dos ductos biliares intra e/ou extra-hepáticos, denominando-se respetivamente hepatite autoimune (HAI) e colangite esclerosante primária (CEP)3, 4 and 5; a cirrose biliar primária (CBP) nunca foi diagnosticada em idade pediátrica. Aspetos sugestivos de ambas as doenças (HAI e CEP) podem estar presentes no mesmo doente, simultaneamente na altura do diagnóstico, ou em alturas diferentes ao longo da evolução da sua doença, designando-se nesse caso «síndrome de overlap» (SO) 5, 6, 7 and 8. Na idade pediátrica é particularmente frequente o overlap HAI-CEP. Existem scores de diagnóstico de HAI validados para adultos e que são aplicados na população pediátrica 1, 9, 10 and 11, mas não existem critérios de diagnóstico bem definidos de CEP 1, 4, 6 and 7. Para além das dificuldades

por vezes notadas em afirmar o diagnóstico, a distinção entre HAI, CEP e SO pode ser muito difícil. Na idade pediátrica há alguns estudos sobre HAI1, 2, 4, 8, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28 and 29, mas são mais raras (-)-p-Bromotetramisole Oxalate as publicações sobre CEP e SO8, 28, 29, 30, 31, 32 and 33. O objetivo deste trabalho é conhecer as dificuldades de diagnóstico de DHAI numa população pediátrica. Estudo retrospetivo baseado na consulta dos processos clínicos das crianças e adolescentes com DHAI seguidos nas consultas de Hepatologia e de Gastrenterologia de um hospital pediátrico, no período de janeiro de 1992 a 31 de dezembro de 2010. Parâmetros analisados: sexo, idade, aspetos clínicos, estudos laboratoriais, imagiológicos e histológicos e resposta ao tratamento.

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